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quinta-feira, 13 de maio de 2010

A um passo do mercado de trabalho

Diante da realidade do mundo do trabalho hoje, um dos principais aliados dos estudantes na hora de aplicar os conteúdos teóricos adquiridos nas salas de aula das universidades é o estágio. Esse será um dos temas abordados durante a primeira edição do ano do projeto Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, uma realização da TRIBUNA DO NORTE, Fiern, Fecomércio/RN e RG Salamanca Investimentos, com patrocínio do Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal e UnP, que tem como tema Educação. O evento, que está em seu terceiro ano, será realizado  no próximo dia 17, no auditório Albano Franco, na Casa da Indústria, a partir das 8h. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. O telefone para inscrições é o 4006.6120 / 4006.6121. A programação completa pode ser conferida no hotsite do evento: www.tribunadonorte.com.br/motoresrn

A estudante do curso de engenharia civil, Nicole Moreno, é uma das milhares de estudantes que procuram o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) do Rio Grande do Norte para serem encaminhadas a estágios. Como fez um curso técnico em edificações antes de entrar na universidade, ela estava firmando contrato com uma construtora para cumprir seu estágio supervisionado. 

“Esse período que passamos nas empresas é  fundamental para complementar a formação que recebemos na sala de aula. É quando unimos a parte teórica com a prática da profissão”, diz a universitária que também já estagiou no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea/RN).    

Essa junção da área do conhecimento com o mundo do trabalho é exatamente o ponto central na questão do estágio. A lei que o regulamenta, nº11.708, determina que se trata de um ato educativo supervisionado. “Por essa razão, quando falamos de estágio estamos falando de educação. É dentro do estágio e do dia-a-dia da empresa que o aluno vai adquirir competências e habilidades para exercer a profissão escolhida”, afirma a superintendente do IEL no Rio Grande do Norte, Roseanne Azevedo de Albuquerque. Por essa razão, o estágio costumar estar no projeto pedagógico do curso e já é previsto no itinerário formativo do aluno. 

Com o passar dos anos e com o acirramento da concorrência pelos postos de trabalho, os estágios estão sendo vistos como parada obrigatória na formação dos estudantes. Para se ter uma ideia, no ano passado, o IEL mediou a contratação de 2.402 estagiários. E nos primeiros três meses deste ano já foram 1.837 estudantes contratados. E a expectativa é de que esse número cresça.   

O Instituto não tem dados sobre a contratação dos estudantes após a conclusão dos cursos, mas anualmente é feita uma pesquisa de satisfação e no ano passado o percentual de aprovação do serviço prestado chegou a 88%.  

O IEL faz o encaminhamento de estudantes de todas as áreas e dos mais diversos cursos, por essa razão Roseanne Azevedo de Albuquerque afirma que não há como traçar um perfil dos contratados. “Não há um padrão porque depende do perfil que as empresas procuram. São elas que determinam se querem homem ou mulher, o turno disponível para trabalho, conhecimentos complementares (como idiomas e informática), em que período do curso está e assim por diante”, diz. 

Para a superintendente do instituto, o grande desafio que se tem com relação ao estágio é que ele venha a cumprir sua função principal que é contribuir com a aprendizagem e com a formação do jovem. “Ao entrar em uma empresa para fazer um estágio o estudante vai com a intenção de ampliar o conhecimento que foi adquirido na instituição de ensino, para que ele possa vivenciar também a realidade prática da profissão – e isso será fundamental para seu ingresso no mercado de trabalho”, conclui.


Tribuna do Norte

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